terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um Feliz Ano Novo de 2014


Estimados leitores,

Desejo-vos um ano novo repleto de alegrias, amor, paz e harmonia. Que seja o início duma época mais estável a todos os níveis. Usufruam dos melhores momentos e experiências possíveis nos tempos que se avizinham, e não se esqueçam igualmente de recordar as boas aventuras que desfrutaram em 2013. 
Evidentemente, reduzimos, nesta altura de festividades, o número de publicações, contudo voltaremos, em breve, com surpresas. 
O objectivo do blog, em 2014, passará por tentar a aproximação às 10 mil visitas.
Sem muito mais para dizer, espero que preparem o champanhe, as passas e os foguetes para esta noite memorável. 


Um grande abraço do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 1 - Um Feliz Ano Novo para todos os nossos leitores!
Retirada de: http://www.thaisearches.com/

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Um Feliz Natal para todos os nossos seguidores

Meus caros leitores,

Desejo-vos um Natal repleto de alegrias, felicidade e harmonia. É a altura ideal para convivermos com nossos familiares e amigos. Hoje, colocamos os problemas diários e a crise de lado, e apenas usufruímos deste momento simbólico. Comemoramos o nascimento de nosso Senhor - Jesus Cristo, o Messias do amor e da paz.
Nem o mau tempo será capaz de afectar estes sentimentos tão nobres!
Um Bom Natal para todos vós! Que experimentem momentos únicos!
Um grande abraço!


O Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 1 - O Pai Natal vai trazer muitas prendas para os meninos que se comportaram bem durante o último ano!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O Concelho da Vidigueira é sinónimo de vinho

O Concelho da Vidigueira é conhecido no exterior graças...



 
Os inquiridos podiam votar em mais do que uma opção. Esta sondagem foi divulgada nas seguintes páginas electrónicas - Grupo dos Alentejanos no Facebook, Página Oficial do Mensageiro da Vidigueira nessa rede social e ainda fóruns de alguns jornais digitalizados.
Por isso, acolhemos seguramente a participação de pessoas do concelho e do seu exterior.
Os resultados não deixam margens para dúvidas. A produção vinícola, com tradição desde o período romano, é ressalvada pela maior parte esmagadora dos nossos leitores. O pão, igualmente delicioso (pois já me rendi aos seus encantos), surge destacado como segundo elemento identificativo. O legado histórico dos Condes da Vidigueira e da civilização romana também merecem uma consideração significativa por parte dos nossos participantes.
Agradecemos, desde já, a participação de todos os nossos leitores. Aliás, só assim é que conseguiremos divulgar as tradições deste nobre concelho.
 
 
 
 
 

 
 
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Capela de São João Baptista - Vidigueira



Não obtivemos muitos dados sobre este templete.
Sabemos que o mesmo remonta ao século XVII. Sofreu melhorias no século XIX com o surgimento do altar-mor e da grade do púlpito.
Trata-se evidentemente duma capela funerária, adossada ao Cemitério Público, que serve para acolher a derradeira homenagem por parte dos familiares e amigos ao defunto que acabará por ser sepultado.
VIDIGUEIRA-(Beja)-Igreja do cemitério De acordo com José Falcão e Ricardo Pereira, o edifício segue uma geometria rigorosa, sublinhada pelo ritmo verticalizante das pilastras dos cunhais que são sobrepujadas por pináculos muito elegantes. A sacristia situa-se no lado direito, contrariando a tendência mais comum no distrito.
As suas paredes são compostas por alvenaria de pedra e cal, a cobertura dá-se com telha lusa, o pavimento é de tijoleira. Possui ainda evidentemente um portal.
Nos anos de 1996 e 1997, a Câmara Municipal da Vidigueira promoveu obras de recuperação geral.
Não poderia deixar de destacar o jardim e estas pedras simbólicas que a antecedem, conferindo um carácter mais naturalista e até estético.
 
 
 
Referências Consultadas:
 
 
 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vidigueira revoltada!

Cerca de três centenas de pessoas aderiram à manifestação que teve como principal objectivo evitar o encerramento da repartição de finanças na Sede de Município. É previsível que 12 das 14 repartições do Distrito de Beja venham a fechar portas nos próximos tempos, permanecendo apenas as de Beja (capital distrital) e Odemira.
Agora, para resolverem os seus problemas, decorrentes da sua vida, as pessoas terão que encetar longos percursos de vários quilómetros, gastando desnecessariamente gasolina, dinheiro e tempo.
Cada vez mais, tiram recursos aos Municípios e direitos aos seus moradores! Tudo tenderá a ser centralizado!
Não sei onde vamos parar, meus caros!




Imagem nº 1 - O descontentamento exibido por vidigueirenses, vilafradenses e habitantes de Selmes e Pedrógão foi testemunhado pelos principais órgãos de comunicação social (RTP, Jornal de Notícias...)
Foto retirada do Facebook de Delmiro Palma


domingo, 15 de dezembro de 2013

País das Uvas, Fialho de Almeida e Vila de Frades

A obra designada O País das Uvas foi publicada em 1893, e a sua autoria pertence a Fialho de Almeida. Confesso que tenho estado a ler a obra deste conceituado autor do Baixo Alentejo, cuja biografia tracei já num dos nossos textos iniciais que poderão consultar aqui neste endereço electrónico.
Por isso, e caso não tiveram ainda a oportunidade de ler este livro, gostaria de partilhar convosco as conclusões que extraí da minha leitura.
O título não deixa margem para dúvidas. Fialho de Almeida nasceu e viveu numa região que sempre se evidenciou pela produção vinícola, e não é de estranhar que exalte nos seus escritos a divindade lendária de Baco. 
A sua obra incorpora alguns contos, a maior parte termina em jeito de desilusão ou até em tragédia. Denoto mesmo algum pessimismo que acompanhava o autor nesta altura. Por exemplo, na narração intitulada "O Filho" é relatado o desespero duma mãe já idosa que quase todos os dias aguardava ansiosamente pela chegada do filho que vivia no Brasil. Em tantas situações, vasculhava as estações e os comboios de fio a pavio à sua procura, mas os resultados eram sempre nulos, até que um dia, é aí informada do falecimento do seu adorado filho. Não conseguindo suportar a dor, acaba por se colocar na linha férrea, deixando-se esquartejar pelo comboio que velozmente se aproximava. Neste caso em concreto, Fialho pretendia retratar o calvário da emigração, um tema ainda bastante actual.
O interesse que nutre pela Natureza também sai reforçado, descrevendo as paisagens e realçando todos os aspectos vitais que a caracterizavam. Nalguns excertos, visualiza-se uma clara tendência anti-clerical, com Fialho a entoar críticas ao conservadorismo e à falta de moral que por vezes afectavam os clérigos. Demonstra ainda um tremendo fascínio pela mitologia grega.
A linguagem adoptada é bastante rica, realçando sempre o pormenor descritivo e recorrendo a neologismos e estrangeirismos. Utilizou igualmente uma adjectivação sucessiva e variada.
Fialho fala um pouco da região alentejana, referindo-se mesmo à sua terra Natal, Vila de Frades. Ressalva aí o trabalho dos campos (por exemplo, refere os grandes rapazes trigueiros que transportavam palha grosseira, menciona as humildes gentes que completam os últimos amanhos da vinha, as ceifeiras, os hortelões, os ranchos que davam os bons-dias, moleiros, carrejões...) e atribui à Rua de Lisboa (a via que actualmente passa junto à Praça 25 de Abril, antes denominada de Praça Nova) o estatuto de rua fidalga, evidenciando talvez a sua importância nesses anos finais do século XIX. 
Efectua alusão aos sinos da paróquia e aos antigos Paços do Concelho do século XVII, parecendo estes guardar um velho sino numa torrela de ogiva. Menciona a existência duma forja e de arcos nas proximidades. Descreve a Torre do Relógio vilafradense como vetusta e revestida duma soberba cor caliginosa, em cuja lanterna o sino conta as horas daquela excruciadora calma alentejana.
O Convento dos Capuchos, ou de Nossa Senhora da Assunção, embora já extinto, também é recordado pelo escritor que o localiza, no sopé de alguns montes, junto a oliveiras e árvores ciprestes. Recorda os muros da cerca, referindo que o convento já havia sido profanado. Fialho refere ainda que todo esse espaço chegou a servir de cemitério antigo da vila.
Em suma, esta sua obra - País das Uvas, enaltece um espírito crítico por parte do seu autor, revoltado com as injustiças da época, mas sem nunca esquecer as suas raízes.



Imagem nº 1 - Fialho de Almeida, o autor da obra "País das Uvas".


Referência Consultada: ALMEIDA, Fialho de - O País das Uvas. Introdução por Maria da Graça Orge Martins. Póvoa de Varzim: Biblioteca Ulisseia de Estudos Portugueses, 1987 (a edição original é de 1893).

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Caminhada Triunfante do Mensageiro I (Com cultura e humor)

Num início de tarde gélido, mas igualmente convidativo, o vosso querido Mensageiro da Vidigueira, seguramente um parceiro misterioso que vos acompanha em várias caminhadas pedestres, decidiu deslocar-se por algumas das ruas tradicionais de Vila de Frades. Durante o percurso, ele sentiu o calor humano das pessoas que costumam ter o hábito de se cumprimentarem e desejarem mutuamente um óptimo dia.
Como meio de pagamento de toda esta ternura, é óbvio que tinha de compensar, mais uma vez, promovendo a imagem da sua terra. E por isso, esta crónica passará agora a ser narrada na primeira pessoa. Efectivamente, espero que apreciem esta minha nova rubrica.
Antes demais, confesso que o telemóvel velho que possuo, não é o mais recomendado para tirar fotos. Não tenho problemas em reconhecer, e depois não vejo grande interesse em que o Dr. Pedro Passos Coelho me empreste uma. Cepticismo à parte, iniciei o meu percurso no Largo Dr. José Luís Conceição Silva, um homem que foi professor universitário e um resistente anti-fascista. Muitas das suas raízes estavam em Vila de Frades, mas viria a falecer recentemente no Brasil, contudo chegou a receber uma medalha de mérito pela Junta de Freguesia local em 2008, já seguramente nos tempos finais de vida. Foi nesse momento, em que este largo que alberga o tradicional Museu da Casa do Arco, foi consagrado toponimicamente a esta personalidade.
Evidentemente, e depois de ter contemplado a antiga prisão masculina (hoje Museu), segui o meu instinto e decidi passar pelo espaço do arco cuja peculariedade arquitectónica reclama total protagonismo. É claro que temia ser bombardeado por alguma andorinha que ainda pudesse estar num dos ninhos aí criados recentemente, mas felizmente, não houve qualquer movimento dessa espécie de ave que assim não me enviou uns indesejáveis presentes aéreos de Natal. As andorinhas devem estar quase todas agora noutras paragens mais quentes, mas cá regressarão entre a Primavera e o Verão. Falo-vos de tudo disto porque outrora já tive que levar com mísseis de excrementos na cabeça, mas isso foi mais a Norte.
Com a minha integridade ressalvada, optei por vislumbrar agora a verdejante Praça 25 de Abril (mais uma vez a toponímia da localidade nos remete para a liberdade e democracia). As laranjeiras imperam, o jardim, bem tratado, é um encanto. No centro, temos o chafariz datado de 1900, e ainda se encontram uns banquinhos para que os mais idosos possam sentar-se e conviver. Mas desta vez, havia ainda algo de novo - as mesas e as cadeiras exteriores destinadas ao Novo Centro de Leitura, uma iniciativa bastante útil, que permitirá aos habitantes acederem aos livros e à Internet. Asseguram os habitantes que a inauguração deve estar para acontecer a qualquer momento.
Reparei posteriormente que existiam dois estabelecimentos acolhedores junto à Praça. Por isso, fui tomar o meu cafezinho, comprido se faz favor, para que possa terminar triunfantemente a caminhada que tinha astuciosamente encetado. Claro que no fim, pedi um mimo para o meu paladar, e nada melhor do que um bom chocolate! Não sejam invejosos nem me lancem mau olhado, pois se o fizerem, para a próxima sois vocês que me pagam! Eh eh eh
Prossegui a minha caminhada. O Mercado Tradicional estava encerrado, testemunhavam as duas árvores solitárias que a rodeavam e o portão verde cerrado.
Mais à frente, virei à esquerda, isto é, em direcção à Igreja Matriz de Vila de Frades (construída entre 1696 e 1707), sita no Largo de São Cucufate. Desta vez, os senhores que aí costumavam estar sentados a discutir os jogos da bola, as intrigas da Política Nacional, os casos mais polémicos da Sociedade, decidiram não enfrentar o frio, e ficaram em casa, a ver televisão.
Como bom corajoso que sou, dirigi-me agora rumo à Igreja da Misericórdia, já que se encontrava aí uma nova exposição, mas como ainda não estava na hora da sua abertura, vagueei um pouco por aquela zona. Eu sei que o tempo algo nublado parecia ameaçar a ocorrência de aguaceiros, o que era óptimo para o meu carro (de vez em quando precisa de ser lavado por São Pedro que nunca costuma falhar!), mas péssimo para o meu charme, pois iria obrigar-me a fugir a sete pés. Não poderia haver algo mais desonrado, mas felizmente, tenho enormes aliados no Céu, que me deixaram concretizar, com evidente sucesso, a minha rota, quase tão boa como a de Vasco da Gama quando atingiu a Índia em 1498. Pelo menos, temos que admitir que foi mais pacífica e harmoniosa! Claro que agora eu estava a brincar convosco!
O Largo Dr. Fialho de Almeida é um espaço urbanizado dedicado a outro filho famoso desta terra, onde se encontra bem conservada a casa onde nasceu, estando a mesma assinalada com três lápides comemorativas. Estamos perante um grande escritor que testemunhou a fase turbulenta entre os finais do século XIX e inícios do século XX, e na qual se dará a passagem de testemunho da Monarquia Constitucional para a 1ª República. Mas agora deixemos o nosso amigo Fialho em paz, senão ele começa a malhar logo em mim (ele era famoso pela sua crítica implacável e satírica!).
Mais ao lado estava, embora que ladeada pela rua Henrique Galvão (novamente a toponímia a remeter-nos para um homem que se opôs ao regime de Salazar, embora este sem ligações claras a Vila de Frades, ao contrário de Humberto Delgado que chegou mesmo, numa situação específica a ter necessidade de se refugiar nesta terra), o famoso casarão, bastante degradado, que acolhera outrora a família do já referido Dr. Conceição Silva. Mesmo assim, é um edifício com história e tradição que se destaca pelas suas consideráveis dimensões. Lembro-me bem que, quando estava a refrescar-me na Piscina Municipal da Vidigueira, avistava, ao longe, Vila de Frades. Conseguia identificar rapidamente a altiva Torre do Relógio (talvez do século XVI, embora remodelada profundamente em 1890), a imponente Igreja Matriz e este mesmo casarão. Esperemos todos nós, para bem da localidade, que a construção seja preservada.
Na sequência destes andares pelas proximidades, conheci ainda a famosa Rua do Pensamento. Talvez, tenha sido aí que extraí a minha inspiração para este texto! Ou será que foi a pinga que bebi há pouco que excitou os meus neurónios? Não sei, mas o que é certo é que essa rua do Pensamento, era muito pequena e remetia-nos para sentimentos calmos. De facto, temos que reflectir bem nas decisões que tomamos, sobretudo nos dias de hoje que são atribulados devido à crise económica. Até porque, nas redondezas, encontrei também a Rua do Carrasco, e pensei logo naqueles senhores de preto que andam de mala na mão e que vêm do estrangeiro para observar se Portugal tem sido um bom aluno. Talvez eles não venham para nos fazer o funeral (apesar das cores dos seus trajes!), mas por outro lado, é certo que constituem uma ameaça à produção de sorrisos portugueses (o que tem diminuído claramente nos últimos anos!). E só de abordar isto, já estou a ficar mal humorado. Por isso, vamos mudar de assunto!
Entrei na Igreja da Misericórdia (conhece as suas origens no século XVI ou XVII), cumprimentei o funcionário que honrava o seu serviço, e depois deparei-me com uma exposição intitulada - Ficalho Artes. Nossa Senhora das Graças, padroeira das parturientes, destaca-se no centro do altar, mas agora estava acompanhada no seu redor por um trabalho cultural notável. Tínhamos quadros diversos (uns relacionados com os campos e a agricultura) e ainda algumas esculturas (por exemplo: relacionadas com a produção vinícola). O vigilante de tal exposição contou-me que, de facto, estiveram lá imensas pessoas e que os elogios foram frequentes no fim de semana passado da Vitifrades 2013. As imensas cores aplicadas coroavam o esplendor daquelas pinturas. Se ainda não foram visitá-la, acreditem que podem e devem apreciá-la até dia 12 de Janeiro. Para que conste, a autoria desta exposição deve-se a António Bento, Leandro Sidoncha, Bento Sargento e António Réu, todos eles com ligações íntimas à Freguesia de Vila Verde de Ficalho (Concelho de Serpa).
Por fim, tive que retornar pelo mesmo caminho, pois as minhas pernas já acusavam um tremendo desgaste. Despedi-me da paisagem, mãe de todos aqueles montes cada vez mais verdinhos que conseguia visualizar ao longe e que abençoavam toda esta terra!
Estava, na altura, pois de voltar ao meu serviço!




Imagem nº 1 - O Ponto de Partida da minha caminhada majestática!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 2 - O largo consagrado, em jeito de homenagem (no ano de 2008), ao Dr. José Luís Conceição Silva.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 3 - Pavimento Novo para acolher o futuro Centro de Leitura.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 4 - Mesas e cadeiras para usufruto dos leitores.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 5 - Que lindas laranjeiras!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 6 - Nesta foto tirada noutra circunstância, o mercado diário ainda estava aberto, mas na altura da minha caminhada triunfante, relembro que já estava encerrado.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 7 - A Igreja Matriz atinge elevadas dimensões.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 8 - A Igreja da Misericórdia de Vila de Frades, onde se encontra agora uma bela exposição cultural.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 8 - Azulejo da autoria de Manuel de Carvalho (CM Vidigueira, 2001) que pode ser observado nas proximidades e que retrata o Largo Dr. Fialho de Almeida, onde está a já referida Igreja da Misericórdia e a casa onde nasceu este conceituado escritor.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 9 - A casa onde nasceu Fialho de Almeida.
 Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 10 - O Casarão que pertenceu à Célebre Família dos Conceição Silva.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 11 - Veja-se a Torre do Relógio ao longe.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 12 - Esta é a parte do trajecto onde devem reflectir!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagens da Exposição concentrada no interior da Igreja da Misericórdia:




Imagem nº 13 - Um Campo cheio de trigo...
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 14 - Escultura que nos apresenta algumas uvas.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 15 - Escultura sobre o Vinho da Talha, isto para além de ser apresentado um quadro onde se podem ver pipas ou barris.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 16 - Os quadros e as esculturas evidenciam uma elevada categoria.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira

Novas imagens da Edição XVI da Vitifrades 2013

É uma honra partilhar convosco as melhores fotografias deste evento que atraiu milhares de pessoas. Desta vez, é certo que não esteve cá a nossa estimada Fátima Lopes e a TVI, mas isso não comprometeria evidentemente o entusiasmo, a boa disposição e a elevada envolvência da população vilafradense que se fez sentir.
Estas foram, a nosso entender, as 10 melhores imagens que conseguimos extrair da Página Oficial da Vitifrades - 2013!
 
 
 
Imagem nº 1 - O Simbolismo do Vinho de Talha.
 

 
Imagem nº 2 - Pessoas assistem a um cante alentejano.
 

 
Imagem nº 3 - Comida boa para os ilustres convidados. Quem quer? Eh eh eh
 

 
Imagem nº 4- Plateia bem composta para assistir aos espectáculos.
 

 
Imagem nº 5 - Novos cantes alentejanos com a envolvência de vilafradenses!
 

 
Imagem nº 6 - Mais uma vez, a afluência foi significativa.
 

 
Imagem nº 7 - Convívio Social no exterior do recinto.
 

 
Imagem nº 8 - A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Vidigueira.
 

 
Imagem nº 9 - Os lindos prémios para os concursos que visavam determinar o vinho sensação do momento. As adegas apreciaram e colaboraram com esta organização notável.
 

 
Imagem nº 10 - Início da Rota das Adegas. Multidões seguiam para conhecer os segredos do bom vinho!
 
 
 
Todas estas fotografias foram retiradas do seguinte álbum presente no Facebook: https://www.facebook.com/#!/pages/VITIFRADES/168954341407, (Página da Vitifrades).


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Novo sucesso da Vitifrades 2013 - XVI Edição (6 a 8 de Dezembro)

Na manhã de Sexta-feira, estavam ainda a ser montadas as tendas da feira, realizavam-se também os derradeiros ensaios musicais, e muitos outros tiravam já algumas fotos que ficariam gravadas para a posteridade. 
A partir das 19:00, realizou-se na Sociedade Recreativa União Vilafradense, a sessão oficial de inauguração da 16ª edição destas festas báquicas. Inicialmente, tivemos a honra de escutar os belos cantares alentejanos da Escola de Música da Câmara Municipal da Vidigueira, dedicados a honrar as terras de Vidigueira e Vila de Frades.
De seguida, tivemos uma conferência que reuniu quatro personalidades conhecidas do Município. 
O engenheiro Luís Carapeto, Presidente da Vitifrades, lembrou a essencial colaboração de diversas entidades na realização dos eventos, nomeadamente a Câmara Municipal da Vidigueira, a Junta de Freguesia de Vila de Frades e a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito. Para além disso, salientou que as edições da Vitifrades têm sempre superado as expectativas iniciais, com a presença de milhares de visitantes, o que mais uma vez se viria a confirmar.
Por seu turno, José Miguel, Presidente da Adega Cooperativa da Vidigueira, ressalvou o empenho e a dedicação canalizadas para uma organização desta importância, recordando que a tradição do vinho de talha ainda hoje se encontra na moda.
O Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Frades, Luís Amado, relembra que a história da sua terra assenta em três pilares: Ruínas Romanas de São Cucufate, Fialho de Almeida e o Vinho de Talha, cuja tradição na freguesia é histórica, remontando já ao período romano. 
Manuel Luís Narra, Presidente da Câmara Municipal da Vidigueira, mencionou que o concelho, apesar de ser um dos mais pequenos, incorpora 12 adegas e uma tradição vinícola invejável que continuará a ser apoiada pela autarquia.
Por seu turno, o Mensageiro da Vidigueira, antes de encerrar toda esta grande missão, foi evidentemente provar algumas lambarices que existiam à disposição naquela feira que se realizava naquele novo recinto instaurado para o efeito. Havia vinhos, enchidos, pastelaria, castanhas, farturas, peças de bijuteria, artesanato, objectos de adorno para todos os gostos... Isto para além do auditório utilizado para as conferências e espectáculos musicais (fado e cantares alentejanos).
Recordo que se realizaram congressos sobre a temática do vinho, efectuaram-se igualmente caminhadas pedestres e visitas às adegas da freguesia.
Destacamos ainda a presença da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Vidigueira que animou as ruas de Vila de Frades. Também a presença de ambiente-som constituiu uma realidade atractiva.
Em termos de adesão, sexta-feira revelou ser um dia tímido, no sábado aumentou claramente (sobretudo ao fim da tarde), mas foi principalmente no Domingo que se concentraram mais pessoas, abarrotando mesmo os estacionamentos do Largo Dr. José Luís Conceição Silva. Multidões desejaram usufruir dos múltiplos eventos que lhes eram proporcionados.
Centenas de pessoas visitaram as duas exposições presentes na localidade - Tabernas do Sul (no Museu da Casa do Arco) e Ficalho Artes (na Igreja da Misericórdia).
Foram avistados portugueses oriundos de várias terras (houve quem viesse de Ponte de Lima para assistir aos eventos) e estrangeiros (destaque para a presença de alguns espanhóis).
De facto, ninguém conseguia ficar indiferente ao bom vinho desta região.
Já agora, eu brindo efusivamente à vossa saúde!
Seguem-se as fotografias que consegui tirar durante as festividades:





Imagem nº 1 - Ainda se verificava pouco movimento na passada sexta-feira, primeiro dia da Vitifrades.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira




Imagem nº 2 - As tendas estavam a ser montadas no recinto que albergou milhares de pessoas durante os três dias repletos de eventos.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 3 - O local destinado ao artesanato.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 4 - Alguns objectos de adorno e brinquedos.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 5 - Este sistema de aquecedores fazia a toda a diferença, atenuando o frio que tem marcado esta época do ano.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 6 - O auditório estava devidamente montado para acolher congressos, provas de vinho e espectáculos musicais (fados e grupos corais).
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 7 - Vista de Cima sobre o auditório do Recinto de Eventos.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 8 - Auditório da Sede da Vitifrades que acolheu a abertura.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 9 - O espaço reunia todas as condições para acolher a sessão inaugural.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 10 - Um coro mais jovem animou os momentos que precederam a conferência solene de abertura.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 11 - Os discursantes da conferência inaugurativa da Vitifrades 2013.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 12 - A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Vidigueira.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Imagem nº 13 - Multidões encheram o Largo Dr. José Luís Conceição Silva. Cantares alentejanos iriam "acompanhar" as pessoas que seguiam na rota das adegas!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira


Terminada agora a XVI edição da Vitifrades e cessando igualmente o estatuto de Cidade Portuguesa do Vinho que, em 2013, fora atribuído à Vidigueira (para o ano, o testemunho será transmitido à cidade de Barcelos), chegou a hora de voltar à normalidade, mas sempre tendo em vista a realização de novos e grandes eventos que engrandeçam estas duas localidades.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Antevisão Especial Vitifrades V - Se vem de fora e não conhece Vila de Frades, o Mensageiro dá-lhe umas boas dicas

Ao entrar em Vila de Frades, decerto que existem lugares, cuja visita é recomendável.
Em primeiro lugar, é imperioso visitar as adegas que constituem um património rico da freguesia. Claro que terá de realizar uma inscrição prévia. Para além disso, seria interessante a sua participação nos congressos da Vitifrades para se aperceber da importância desta tradição que constitui seguramente um dos elementos identificativos da localidade.
Mas como observará, ainda terá muito tempo de sobra para desfrutar durante estes três dias que prometem ser muito longos. 
Da parte da manhã ou tarde, poderá perfeitamente planear uma visita às Ruínas Romanas de São Cucufate, monumento nacional desde 1947. Esta villa antiga conheceu três fases de evolução entre os séculos I e IV d. C., tendo nesta última etapa, alcançado um estatuto palaciano. Poderá através da mesma conhecer o templo pagão, as adegas, os celeiros, a mansão senhorial, os tanques, as termas... O custo de entrada pode variar entre os 1,20 euros (para jovens entre os 15-25 anos e reformados com mais de 65 anos) e os 3 euros (para adultos entre os 26 e 65 anos). No Domingo de Manhã, há ainda um regime promocional e excepcional, onde as entradas costumam ser gratuitas para todos. De qualquer das formas, creio que o preço de entrada até é barato, pois a villa romana contém uma diversidade de estruturas, bem conservadas, que costumam maravilhar até os curiosos mais cépticos.



Imagem nº 1 - As termas de água quente, morna e fria da villa romana de São Cucufate.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
(Para mais informações, visitem: http://casadoarco.wix.com/ruinasromanas)



Se as ruínas se situam um pouco afastadas do centro da localidade (pois estão muito próximas da estrada que segue em direcção a Alvito), o mesmo não podemos dizer do Museu da Casa do Arco que fica junto à verdejante Praça 25 de Abril. 
Neste núcleo museológico, as entradas são inteiramente gratuitas. Chegando aí, poderá visualizar o espólio romano que foi, colocado a descoberto, pelas escavações das últimas décadas realizadas pela equipa luso-francesa de arqueólogos que investigou, de forma exímia,  a villa romana de São Cucufate. Ficarão positivamente surpreendidos com a quantidade e variedade de achados que neste Museu estão expostos ao público. 
Para além dessa exposição fixa, temos ainda outra que é de carácter rotativo ou temporário. A mesma já foi montada, intitula-se Tabernas do Sul e consiste em fotografias de alta qualidade igualmente relacionadas com os temas báquicos que marcarão definitivamente os eventos anuais da Vitifrades.
Ressalvo novamente que as entradas, neste espaço em concreto, são gratuitas.



Imagem nº 2 - Depois de visitar as ruínas, passe pelo Museu da Casa do Arco para complementar a sua introspecção em torno do legado romano.



Em Vila de Frades, poderá ainda visitar, nem que seja visualizar apenas o seu exterior, a grandiosa Igreja Matriz de Vila de Frades (o seu altar-mor é duma beleza extraordinária!), a Igreja da Misericórdia de Vila de Frades (que acolherá uma exposição de pintura e escultura a partir deste Sábado - Ficalho Artes, aí as entradas também serão livres), a Ermida de Santo António dos Açores (a partir da qual poderá visualizar a paisagem no seu redor, já que a mesma se situa em cima dum outeiro; contém no interior frescos que retratam a vida de Santo António), a Capela de São Brás (integrada na Rota do Fresco, poderá visitá-la gratuitamente requerendo a chave a um dos funcionários do Museu da Casa do Arco que se situa praticamente mesmo ao lado)...




Imagem nº 3 - A imponente Igreja Matriz de Vila de Frades de consideráveis dimensões, e cujo interior encanta os olhos dos visitantes.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira


Há outros locais também importantes que poderá visitar se tiver tal possibilidade: a Casa de Fialho de Almeida (escritor célebre que nasceu em Vila de Frades, o edifício encontra-se junto à Igreja da Misericórdia de Vila de Frades) e o seu Busto de Bronze na Escola Primária de Vila de Frades, a Praça 25 de Abril (que albergara antigamente os Paços do Concelho que se situariam no seu redor, detém ainda um chafariz que remonta ao ano de 1900), a Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe (também situada numa outra elevação mas cujo estado de conservação não é o melhor), o menir pré-histórico de Mac Abraãoa antiga cerca do Convento franciscano de Nossa Senhora da Assunção...




Imagem nº 4 - Vista sobre a Praça 25 de Abril - Vila de Frades. Ao seu lado esquerdo, situavam-se os antigos paços do concelho que fora extinto em meados do século XIX.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira



Como pode testemunhar, Vila de Frades é uma localidade com muita história para contar aos turistas e novos recém-chegados (a presença romana, os templos cristãos antigos, a tradição vinícola, escritores e artistas célebres...). Para além disso, a freguesia dispõe de bons cafés e restaurantes para acolher generosamente os visitantes. Haverá ainda tendas, onde poderá usufruir das delícias da gastronomia local. 
Por isso, imprima este guia e tente conhecer todos estes sítios, ou pelo menos, metade deles, o que já era excelente.