Nas actas do ano de 1853, abordava-se a questão da vila ter o seu próprio cirurgião, sendo que o nome mais falado era o de Justino Augusto de Lemos Marques, que iria auferir um ordenado anual de 50 mil réis (depois aumentado para 72 mil réis). Não teria residência fixa na vila, e tinha o dever de cuidar de qualquer cidadão enfermo.
O "partido" da cirurgia era visto como uma arte nos manuscritos cuidadosamente analisados, ficando subjacente a importância do auxílio médico neste concelho que acabaria por ser, muito em breve, extinto.
O oficial seria contratado pela Câmara para assegurar tais tarefas, depois de verificados os requisitos do candidato.
Imagem meramente exemplificativa, embora os cirurgiões do séc. XIX não utilizassem ainda as vestes e os cuidados que hoje são adoptados.
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