A Praça da República (Vidigueira), um espaço de encontro e lazer
(Poema da autoria do Mensageiro da Vidigueira)
Acordei bastante cedo,
Dirigi-me à Praça,
Vislumbrei, pelo caminho, uma graciosa loiraça,
Embora esta detivesse um olhar azedo!
Como temia a sua reacção,
Permaneci quieto,
Para não provocar a sua mundana irritação!
E preferi assim andar discreto!
Na Praça, havia uns bancos de sentar,
Os mais idosos aí se refastelavam,
Muitas cusquices se haviam de contar,
Ao passo que as formosas árvores tudo testemunhavam!
Um sumo e uma fatia de bolo, se faz favor!
Pedia assim num café ao lado,
E a empregada assim cumpriu com rigor,
Para que eu não me sentisse desencantado!
Sentei-me confortavelmente na esplanada,
Que brisa adorável proliferava no exterior!
Ninguém nos incomodava naquela original rotunda,
Havia harmonia e uma paz interior!
À frente, situava-se a Câmara Municipal,
Recheada de iniciativas e eventos,
Mas aí tinha de pagar a conta da nossa água divinal,
Apesar dos meus evidentes lamentos!
Como sou guloso e lambareiro,
Cometi pecado,
E por isso, tive que entrar na Igreja da Misericórdia traumatizado,
E pedir então perdão ao seu Santo Padroeiro!
Fui-me embora depois para o meu lar,
Com a sensação de dever cumprido,
Entoando as virtudes do local acedido,
Onde prevalece o convívio e o bem-estar.
Muitas cusquices se haviam de contar,
Ao passo que as formosas árvores tudo testemunhavam!
Um sumo e uma fatia de bolo, se faz favor!
Pedia assim num café ao lado,
E a empregada assim cumpriu com rigor,
Para que eu não me sentisse desencantado!
Sentei-me confortavelmente na esplanada,
Que brisa adorável proliferava no exterior!
Ninguém nos incomodava naquela original rotunda,
Havia harmonia e uma paz interior!
À frente, situava-se a Câmara Municipal,
Recheada de iniciativas e eventos,
Mas aí tinha de pagar a conta da nossa água divinal,
Apesar dos meus evidentes lamentos!
Como sou guloso e lambareiro,
Cometi pecado,
E por isso, tive que entrar na Igreja da Misericórdia traumatizado,
E pedir então perdão ao seu Santo Padroeiro!
Fui-me embora depois para o meu lar,
Com a sensação de dever cumprido,
Entoando as virtudes do local acedido,
Onde prevalece o convívio e o bem-estar.
Nota: Pretendi, com este poema, elogiar esta Praça da República que compreende uma rotunda rodeada de árvores. No seu redor, podemos encontrar a Câmara Municipal da Vidigueira, um Banco Monetário, dois ou três cafés apetecíveis e ainda a Igreja da Misericórdia que no seu interior ostenta brilhantes painéis de azulejos, os seus retábulos de talha dourada, e a imagem de nosso Senhor Jesus Cristo Crucificado. O templo remonta ao ano de 1592, embora tenha sido reconstruído, devido a um incêndio anterior, no ano de 1688.
Em seguida, apresento algumas imagens da minha autoria que comprovam a beleza de todo este espaço, apropriado para encontros e manutenção de boas amizades:
Imagem nº 1 - Aqui fica a esplanada onde tomo, de vez em quando, o meu pequeno almoço ou lance. Desculpem-me se sou lambareiro, mas eu tenho que consolar o meu paladar!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 2 - O Município da Vidigueira na Praça da República.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 3 - Bora lá aproveitar a Brisa e a Sombra! Conto consigo?
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 4 - A Igreja da Misercódia da Vidigueira! Peço perdão por ser guloso! Eu sei que isso é pecado, mas pronto eu aprecio doçarias! É mais forte do que eu!
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 5 - A visão sobre o mesmo templo, mas já no interior da rotunda e aproveitando a existência de árvores que coloriam a fotografia.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 7 - Para que não restem quaisquer dúvidas, até tirei foto à Placa Toponímica.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
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