Caminho incessantemente
Procurando a harmonia perfeita
Nesta terra, a Vidigueira da boa colheita!
Que deslumbra os demais visitantes
Uns mais sérios, outros mais extrovertidos
Que vêm aqui provar os seus ilustres vinhos!
Por vezes, o aroma dos campos
Intromete-se no quotidiano,
Assinalando a tradição já antiga
Que visava a exploração da lavoura!
Povo trabalhador e alegre,
Que ainda nos cede pão e laranjas!
Até o Vasco da Gama se rendeu,
Assumindo o orgulho em possuir um novo condado,
Onde seria bem agraciado,
E cujos sucessores legariam a sua obra!
Na Quinta do Carmo, acedemos ao lendário
E acima de tudo a uma parte vital da história desta terra.
As igrejas, capelas e ermidas modernas
Impressionam pelos seus frescos, azulejos e esculturas
Algumas delas possuem um inesquecível miradouro
Onde encontro a paz e a sintonia total com a mãe Natureza
Sinto-me um privilegiado,
Não por estes últimos governos descoordenados,
Mas pela beleza verdejante daqueles outeiros.
Esqueço os problemas e as angústias,
Sinto com nostalgia o momento,
Contemplo as aves que sobrevoam,
Escuto as águas de pequenos riachos
Que seguem o seu destino,
Tal como todos nós, seres vulneráveis.
A Torre do Relógio não me deixa mais divagar,
Está a tocar irremediavelmente o seu sino!
Já são aquelas horas, eu não acredito!
Tenho de ir para casa efectuar as minhas tarefas domésticas,
Para depois dormir a minha sesta alentejana,
Na qual recordo esta majestática experiência primaveril.
Poema sem rima.
Autoria Mensageiro da Vidigueira
Imagem nº 1 - A Paisagem da Vidigueira vista a partir da Ermida de São Rafael.
Foto da autoria do Mensageiro da Vidigueira
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