terça-feira, 11 de março de 2014

Poema XIV - A Ribeira do Freixo e a Ponte da Rivalidade



Poema XIV - A Ribeira do Freixo e a Ponte da Rivalidade
(Poema da autoria do Mensageiro da Vidigueira)


Um curso de água nasce na Serra do Mendro,
Desce triunfantemente até sul,
Brilha desde Janeiro até Dezembro,
Merecendo o respeito do supremo céu "azul".


Trata-se da Ribeira do Freixo,
Aquela mesmo que separa os larga o osso dos farrapeiros,
Ou melhor, os vaidosos dos orelhudos,
Colocando assim a rivalidade no eixo!


Corajosos aqueles que, noutros tempos, a atravessavam,
Quando tudo era alvo de discriminação,
Até ao vizinho as injúrias não poupavam,
O qual chegava a sofrer com episódios de humilhação.


A ponte, a tal que confere acesso às povoações,
Desdenhada  pelos habitantes da Vidigueira e Vila de Frades,
É motivo agora de inúmeras cumplicidades,
Deixando, um pouco de lado, as antigas tribulações.


Mas a rivalidade ainda não desapareceu,
Apenas esmoreceu gradualmente,
Os mais idosos a recordam como uma fase histórica,
Embora esta não hipoteque as ancestrais ligações que prevalecem definitivamente.





Imagem nº 1 - A ponte encarada a partir do lado de Vila de Frades, a terra dos farrapeiros e orelhudos.



Imagem nº 2 - A ponte da discórdia, vista do lado da Vidigueira, a localidade dos larga o osso e vaidosos.



Imagem nº 3 - A ribeira do Freixo separa duas povoações históricas que ainda mantêm alguma rivalidade.



As fotos são todas da autoria do Mensageiro da Vidigueira que autoriza a sua partilha livre.
Partilhamos estas alcunhas típicas em jeito de brincadeira. 

Sem comentários:

Enviar um comentário